Trata-se de um modelo que descreve as diferenças individuais tendo por base nove (ennea, em grego) tipos de pessoas. E é ilustrado por um eneagrama propriamente dito – uma forma geométrica com nove lados. Assim, o teste eneagrama descreve nove tipos de personalidade que são interconectadas e facilmente observáveis no dia a dia. É um modelo que vem sendo bastante utilizado em empresas para autoconhecimento, desenvolvimento de potencialidade e seleção de pessoal. Embora não seja ensinada ou pesquisada na maioria das universidades de psicologia, a metodologia é relativamente popular no meio empresarial. De onde vem? Fontes indicam que pesquisadores encontraram modelos parecidos do Eneagrama já no século IV, em Alexandria. No entanto, o eneagrama moderno foi elaborado pelo pesquisador boliviano Oscar Ichazo em sua obra “Enneagon of Ego Fixations” (“Eneágono das fixações do Ego”, literalmente) na década de 1950, quando começou a ensiná-lo em workshops de desenvolvimento pessoal. O programa de desenvolvimento pessoal de Ichazo incluía o teste e a utilização de outros símbolos e simbolismos. Foi iniciado no Chile e, posteriormente nos Estados Unidos, já com o nome de Eneagrama da Personalidade. Claudio Naranjo, psiquiatra chileno, aprendeu o teste eneagrama nos cursos de Ichazo e também o levou para os Estados Unidos, mas com algumas modificações a partir de seu próprio estilo. Naranjo passou a ensiná-lo para públicos muito diversificados. Hoje, após uma série de aprimoramentos, o teste eneagrama se tornou um reconhecido modelo de autoconhecimento. É uma técnica bastante eficaz para fortalecer os aspectos positivos dos nossos comportamentos pessoais e profissionais, além de orientar como superar os comportamentos considerados “fracos”. No entanto, é importante salientar que o resultado não deve ser visto como determinante para uma análise sobre qualquer profissional.